a- O que é?

É um termo que vem do grego e significa “dilatação“, correspondendo, então, a um alargamento permanente do vaso sanguíneo devido ao enfraquecimento das camadas que o revestem, podendo levar a sua ruptura com consequente hemorragia. O mais comum é o da aorta abdominal.

b- Quais os sintomas?

Em geral, são percebidos em exames de rotina solicitados por outras razões. Quando afetam artérias que estão ao alcance das mãos, os aneurismas podem ter suas pulsações sentidas no ritmo das batidas do coração. A dor em geral só aparece nos grandes aneurismas ou quando estão na iminência de romper.

c- Quem pode ter?

Os aneurismas da aorta afetam preferencialmente homens brancos, maiores de 55 anos (pico máximo aos 80 anos), hipertensos, fumantes, portadores de angina, obstrução de artérias das pernas e/ou com história de aneurisma na família.

d- Tem tratamento?

O tratamento dos aneurismas depende basicamente do seu tamanho e da sua localização. No caso da aorta abdominal, o tratamento é recomendado quando seu tamanho atinge 5,5 cm devido ao risco de ruptura e hemorragia grave. Através de um corte no abdome (técnica convencional) ou por pequenos cortes nas virilhas (técnica endovascular), a cirurgia implica no implante de uma prótese em forma de tubo para substituir a aorta dilatada. Ambas as técnicas são válidas e têm vantagens e desvantagens.

e- Como é a recuperação?

No caso da cirurgia convencional, haverá maior agressão ao corpo através de um grande corte no abdome e a recuperação costuma ser mais prolongada devido à dor assim provocada, além de eventual necessidade de transfusão de sangue. No caso da cirurgia endovascular, a agressão aos tecidos e o período de internação geralmente são menores (de 2 a 3 dias), dependendo de uma série de fatores. Cada método tem suas peculiaridades, indicações, vantagens e desvantagens. Ambos são válidos.

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